Coroatá: Podemos cobra exoneração do diretor do SAMU preso pela Polícia Federal
O presidente do diretório municipal do Podemos de Coroatá, Saddam Nunes, divulgou nessa quinta-feira uma nota do partido cobrando...

Saddam Nunes
O presidente do diretório municipal do Podemos de Coroatá, Saddam Nunes, divulgou nessa quinta-feira uma nota do partido cobrando uma posição da Prefeitura sobre a prisão do médico Mariano de Castro Silva.
Mariano é diretor do SAMU de Coroatá desde que a atual administração municipal assumiu em janeiro de 2017. Ele foi preso no prédio do SAMU quando a Polícia Federal cumpriu mandado de prisão no âmbito da Operação Pegadores.
“Sem previsão para ficar em liberdade, ele está totalmente impossibilitado de dar expediente e desempenhar sua função de servidor público” diz um trecho da nota.
O partido argumenta que seu afastamento é necessário para “preservar o interesse do serviço público, não comprometer o funcionamento do órgão, reforçar os compromissos com a ética e moralidade, bem como ainda para dar ao médico a condição de atuar sem embaraços na sua defesa”.
Mesmo sendo do Piauí, Mariano é ligado politicamente ao ex-prefeito Luís da Amovelar, quando foi diretor do SAMU da cidade durante seu primeiro mandato, entre 2005 e 2012.

Mariano de Castro Silva
Naquela época, uma auditoria interna da administração da ex-prefeita Teresa Murad em 2013 comprovou que Mariano recebia na gestão Amovelar salário que ultrapassava R$130 mil, tendo ainda seis matrículas funcionais diferentes.
Segundo informações apuradas pelo blog, Mariano teria sido o maior financiador da campanha eleitoral de 2016 em Coroatá, quando o filho de Luís da Amovelar foi eleito prefeito. Daí o compromisso que ainda o mantém, mesmo estando preso, na direção do SAMU.
Veja a nota na íntegra: